Resenha: Obsidiana

O que falar dessa saga que eu acabei de conhecer e já amo pacas? Sério! Vocês já leram Obsidiana? Então corre, pois honestamente essa deve ser a próxima saga a entrar no seu coração. ❤

Título: Obsidiana (Saga Lux 1)

Autor: Jennifer L. Armentrout

Editora: Valentina

Páginas: 320

Opções de livro impresso: Buscapé

Livro cedido em parceria com a Editora Valentina.

Sinopse: Começar de novo é uma porcaria. Quando nos mudamos para West Virginia antes do último ano de curso, eu tinha me resignado ao sotaque engraçado, ter conexão de internet ruim e me cansar da vida monótona como uma ostra… Até que eu vi meu vizinho sexy, tão alto e com esses impressionantes olhos verdes. As coisas pareciam estar melhorando. E então ele abriu a boca. Daemon é insuportável e arrogante. Nós não nos damos bem. Nada, nada bem mesmo. Mas quando um estranho me atacou e Daemon congelou o tempo, literalmente, com um movimento de sua mão… Bem, algo aconteceu… Inesperado. O sexy alienígena que vive do outro lado da rua. Sim, você ouviu direito. Alien. Acontece que Daemon e sua irmã têm uma galáxia cheia de inimigos que querem roubar suas habilidades, e o toque de Daemon fez com que eu parecesse um daqueles sinais luminosos em Las Vegas. A única maneira de sair dessa viva é ficar colada a Daemon até que minha “luz” extraterrestre se apague. Isso se eu não matar a Daemon antes, claro.

Claro que o interesse em ler foi instantâneo desde a primeira vez que vi a Valentina falando sobre ela, mas mesmo assim ainda estava um pouco cética em relação a qualidade da obra. O negócio é que quando comecei a ler não consegui parar mais. Por aqui e principalmente nas minhas redes sociais eu comentei o ano inteiro o quanto estava difícil pegar um livro que me prendesse a ponto de me fazer não querer fazer mais nada nesse mundo a não ser ler e ler e ler e ler mais e Obsidiana conseguiu fazer isso comigo. Mas vamos deixar essa euforia um pouco de lado e ir para o que interessa: a resenha. Continuar lendo

Resenhas :: Zac & Mia

Eu sempre evitei livros sicklit por não me identificar com o gênero, porém ao ver Zac & Mia eu resolvi solicitar para tirar a tal mochila do preconceito e sair da zona de conforto. Infelizmente o livro não me ajudou em nada para continuar me aventurando em livros desse gênero.

Título: Zac & Mia

Autor: A. J. Betts

Editora: Novo Conceito

Páginas: 288

Opções de livro impresso: Buscapé

Sinopse:A última pessoa que Zac esperava encontrar em seu quarto de hospital era uma garota como Mia – bonita, irritante, mal-humorada e com um gosto musical duvidoso.
No mundo real, ele nunca poderia ser amigo de uma pessoa como ela.
Mas no hospital as regras são diferentes. Uma batida na parede do seu quarto se transforma em uma amizade surpreendente.
Será que Mia precisa de Zac? Será que Zac precisa de Mia? Será que eles precisam tanto um do outro?
Contada sob a perspectiva de ambos, Zac e Mia é a história tocante de dois adolescentes comuns em circunstâncias extraordinárias.

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Resenhas :: A Escola do Bem e do Mal

Desde a primeira vez que li uma resenha deste livro eu fiquei louquinha para ler. Achei a premissa bem interessante, mas o detalhe da troca de escola entre as garotas me deixou bastante intrigada. Quando tive a chance de solicitar um livro com a editora fui logo pedindo este para matar a minha vontade e apesar de ter me irritado um pouco no começo a leitura foi super divertida.

Título: A Escola do Bem e do Mal

Autor: Soman Chainani

Editora: Gutenberg

Páginas: 352

Opções de livro impresso: Buscapé

* Livro cedido em parceria com a editora Gutenberg

Sinopse: No povoado de Gavaldon, a cada quatro anos, dois adolescentes somem misteriosamente há mais de dois séculos. Os pais trancam e protegem seus filhos, apavorados com o possível sequestro, que acontece segundo uma antiga lenda: os jovens desaparecidos são levados para a Escola do Bem e do Mal, onde estudam para se tornar os heróis e os vilões das histórias.
Sophie torce para ser uma das escolhidas e admitida na Escola do Bem. Com seu vestido cor-de-rosa e sapatos de cristal, ela sonha em se tornar uma princesa. Sua melhor amiga, Agatha, porém, não se conforma como uma cidade inteira pode acreditar em tanta baboseira. Ela é o oposto da amiga, que, mesmo assim, é a única que a entende. O destino, no entanto, prega uma peça nas duas, que iniciam uma aventura que dará pistas sobre quem elas realmente são.
Este best-seller é o primeiro livro de uma trilogia que mostra uma jornada épica em um mundo novo e deslumbrante, no qual a única saída para fugir das lendas sobre contos de fadas e histórias encantadas é viver intensamente uma delas.

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Resenhas :: Eu Te Darei o Sol

Título: Eu te Darei o Sol

Autor: Jandy Nelson

Editora: Novo Conceito

Páginas: 384

Opções de livro impresso: Buscapé

* Livro cedido em parceria com a editora Novo Conceito

Sinopse: Noah e Jude competem pela afeição dos pais, pela atenção do garoto que acabou de se mudar para o bairro e por uma vaga na melhor escola de arte da Califórnia.
Mal-entendidos, ciúmes e uma perda trágica os separaram definitivamente. Trilhando caminhos distintos e vivendo no mesmo espaço, ambos lutam contra dilemas que não têm coragem de revelar a ninguém.
Contado em perspectivas e tempos diferentes, EU TE DAREI O SOL é o livro mais desconcertante de Jandy Nelson. As pessoas mais próximas de nós são as que mais têm o poder de nos machucar.

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Ao longo do mês li diversos elogios a este livro e então com ele ainda paradinho na minha estante resolvi adiar a leitura ao máximo para acabar não me decepcionando. Claro que ao finalizar eu me arrependi por tê-lo pegado antes de todos os outros. Meu Deus! Que livro é esse? Não da para explicar muito bem todos os sentimentos em relação a ele pois é uma mistura de tudo.

Noah e Jude são gêmeos com um enorme talento para arte (ele pinta e ela faz esculturas). A narração é feita pelos dois em primeira pessoa em períodos diferentes da vida deles. Ele narrando com 13/14 anos e ela com 16. É um curto espaço de tempo? Sim! Mas acontecem tantas coisas nesse período de dois anos que é até estranho pensar que, de fato, é assim mesmo a nossa vida. Bom, Noah é um garoto cheio de sonhos e planos para o futuro, admira mais do que tudo nessa vida a sua própria mãe e da a entender que não gosta tanto assim do pai apesar de ser bem perceptível ao leitor que na verdade ele gostaria muito de ter a aprovação do homem para ser simplesmente quem ele é. Jude é o tipo de garota recém-chegada a adolescência que quer chamar a atenção dos meninos, curtir com as amigas e não se importa tanto assim com as coisas que mais valem nessa vida. E então que nesse período de dois anos vemos a inversão dos papeis entre os irmãos e como leitora eu fiquei com a pulga atras da orelha com essa mudança drástica.

SILVIANE CASEMIRO | SILVIANE91 - @CANTAREMVERSO

Ao contrário do que pode parecer essa mudança foi excelente para a construção da personalidade dos personagens e até mesmo a forma como o leitor irá se apegar a eles. Eu, particularmente, não gostei muito de Noah no inicio. Sempre vi uma insegurança no garoto em relação a sua família e sentimentos que acabaram me irritando um pouco e ao ver Jude com a mesma personalidade me despertou algo diferente que me fez passar a gostar um pouco mais de seu irmão mesmo quando ele se tornou uma pessoa desprezível. Deu para entender mais ou menos o que eu quis dizer? Acho que parece um pouco confuso para quem não leu, mas enfim…

Eu não sei dizer qual era o objetivo real da autora ao escrever esse livro, mas se pudesse escolher algo seria: Destruir o coração dos leitores. A forma como ela vai desenrolando o mistério da tragédia que envolve a vida desses personagens não foi exatamente discreta. As pistas estavam todas ali para os leitores e então no final não ficamos surpresos com tudo o que acontece, mas apenas estáticos e com uma dor no peito. É uma história que mesmo que você nunca tenha passado por nada semelhante ao pé da letra vai acabar se identificando devido a alguns detalhes dos acontecimentos (o que é bem fácil, pois todos já passamos pela adolescência e sabemos como é a experiencia no convívio com as pessoas da família e amigos, além de um par romântico).

A narrativa do livro pode ser um pouco chata para alguns leitores. No inicio eu fiquei bastante incomodada com a quantidade de figuras de linguagem usadas principalmente por Noah mas ao longo das páginas eu fui me acostumando com elas e até o final eu praticamente ignorava esse detalhe. Outro ponto negativo é que os capítulos são bem longos e nesse caso eu vi outros blogueiros reclamando também. Para ser bem honesta o fato do capitulo ser longo não foi um grande incomodo para mim, pois ele tem bastante respiro mas o que me deixou mais incomodada foi que o capitulo mais longo do livro é de Noah e eu estava muito mais interessada em saber a história do ponto de vista de Jude. Quando o livro vai chegando ao final os capítulos passam a se alternar muito mais rápido e nesse caso eu até fiquei sem ar devido a rapidez como as coisas passaram a acontecer.

Lágrimas de luto deveriam ser coletadas e depois ingeridas para curar a alma.

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O que é ruim para o coração é bom para a arte. A horrível ironia da nossa vida como artistas.

Jandy Nelson mora em São Francisco, e lá, assim como Lennie, divide seu tempo entre cuidar das árvores e correr livremente pelo parque. Jandy é uma agente literária, poetisa com livros publicados, e acadêmica eterna. Formada pelas universidades de Brown, Cornell e Vermont. É uma pessoa supersticiosa e uma romântica dedicada, loucamente apaixonada pela Califórina, e pela forma como esse estado continua firme na ponta de um continente. O premiado livro Eu te Darei o Sol é o segundo livro publicado pela autora no Brasil, o primeiro, também lançado pela Novo Conceito é O céu está em todo lugar é seu primeiro romance.
Sil

Resenhas :: Tocando as Estrelas

Título: Tocando as Estrelas

Autor: Rebecca Serle

Editora: Novo Conceito

Páginas: 224

Opções de livro impresso: Buscapé

* Livro cedido em parceria com a editora Novo Conceito

Sinopse: Quando Paige Townsen deixa de ser uma simples aluna do ensino médio para se tornar uma celebridade, sua vida muda do dia para a noite. Em menos de um mês, ela troca as ruas da sua cidade natal por um set de filmagem no Havaí e agora está conhecendo melhor um dos homens mais sexies do planeta segundo a revista People. Tudo estaria perfeito se o problemático astro Jordan Wilder não fincasse o pé em uma das pontas desse triângulo cinematográfico. E Paige começa a acreditar que a vida, pelo menos para ela, imita a arte.

~

Meu Deus, que livro é esse? Tá, eu sei… Ele passa muito longe de ser o melhor livro do ano mas ele está bem no meu coração, de onde eu nunca poderei tira-lo. (L) Eu não sei explicar direito o que me levou a gostar tanto desse livro, apenas gostei muito e não sei evitar.

Para começar ele tem duas coisas que a maioria dos leitores odeiam: Triangulo amoroso e protagonista chata. Mas tudo bem, sua história apesar dos pesares foge um pouco do padrão e quando chegou o final eu fiquei WTF? SENHORA AUTORA COMO PODE ISSO? Depois que passou o choque eu me dei conta de que sou extremamente apaixonada por Paige Townsen e eu gostaria que ela fosse uma atriz de verdade para que um dia eu pudesse abraça-la. Continuar lendo

Resenhas :: A Playlist de Hayden

Título: A Playlist de Hayden

Autor: Michelle Falkoff

Editora: Novo Conceito

Páginas: 288

Onde costumo comprar (Opções de livro impresso): Buscapé

*Livro cedido em parceria com a editora Novo Conceito.

Sinopse: Depois da morte de seu amigo, Sam parece um fantasma vagando pelos corredores da escola, o que não é muito diferente de antes. Ele sabe que tem que aceitar o que Hayden fez, mas se culpa pelo que aconteceu e não consegue mudar o que sente.
Enquanto ouve música por música da lista deixada por Hayden, Sam tenta descobrir o que exatamente aconteceu naquela noite. E, quanto mais ele ouve e reflete sobre o passado, mais segredos descobre sobre seu amigo e sobre a vida que ele levava.
A PLAYLIST DE HAYDEN é uma história inquietante sobre perda, raiva, superação e bullying. Acima de tudo, sobre encontrar esperança quando essa parte parece ser a mais difícil.

Você nunca conhece uma pessoa até ouvir o que ela gosta

Eu até concordo com a frase acima e que é através dela (música) que eu acredito que não gostaria de conhecer Hayden baseada em sua playlist. Desculpa aos fãs das bandas citadas no livro. De qualquer forma, ainda bem, que nem todas as pessoas devem eu merecem ser julgadas pelas músicas que ouvem. Continuar lendo

Resenhas :: Sorte ou Azar?

Meg Cabot é uma das escritoras mais famosas quando se trata de livros YA (jovens adultos) e é claro que por esse motivo eu estava curiosa para conhecer algumas de suas obras. Meu objetivo original foi iniciar pelo primeiro livro de O Diário da Princesa, acredito que esse seja o título mais conhecido da autora por causa popularidade dos filmes, porém acabei me deparando com Sorte ou Azar?. Não sabendo ainda se por sorte ou azar eu acabei me deparando com a escrita de Meg Cabot de uma maneira que minhas emoções se misturam entre admiração e decepção.

   Título: Sorte ou Azar?

   Autor: Meg Cabot

   Editora: Galera Record

   Páginas: 288

   Onde costumo comprar (Opções de livro impresso): Submarino/Amazon

 

Sinopse: A falta de sorte parece perseguir Jinx onde quer que ela vá – por isso ela está tão animada com a mudança para a casa dos tios, em Nova York. Talvez, do outro lado do país, Jinx consiga se livrar da má sorte. Ou, pelo menos, escapar da confusão que provocou em sua pequena cidade natal. Mas logo ela percebe que não é apenas da má sorte que está fugindo. É de algo muito mais sinistro…

 

A vida de Jean Honeychurch sempre foi marcada por ser azarada, assim que nasceu um raio atingiu o hospital fazendo com que todos os pacientes tivessem que ser transferidos de helicóptero, por esse motivo recebeu do seu médico o apelido “carinhoso” de Jinx (má sorte) e a falta de sorte a acompanharia por todos os anos seguintes. A narrativa se inicia com a Jean se mudando para Nova York após um estranho acidente ter acontecido em sua cidade natal, algo que só é revelado para o leitor nos momentos finais do livro. A principio ela acredita que a nova cidade será sua chance para recomeçar,  o novo ambiente lhe daria a oportunidade de fazer as escolhas certas dessa vez e talvez um pouco mais de sorte. Entretanto, a sua falta de sorte parece ter uma explicação misteriosa e não é por acaso que ela existe, algo que Jean não sabe ainda, mas está no caminho certo para descobrir.

O negócio é que minha sorte sempre foi um horror. Olha só o meu nome: Jean. Não Jean Marrie, nem Jeanine, Jeanette ou mesmo Jeanne. Só Jean. Sabe que na França os garotos são chamados de Jean? É João em francês. Tudo bem, não moro na França. Mas mesmo assim. Sou basicamente uma garota que se chama João. Pelo menos seria, se eu morasse na França.

Jean me cativou nas duas primeiras páginas, porém me frustrou nas mais de 200 paginas seguintes. Ela é a típica protagonista que ganha os leitores por ser insegura e desajeitada, que reclama da vida e da sua aparência quase o livro inteiro – essa descrição não parece com outras protagonistas femininas que já conhecemos?! Exatamente essas! Entretanto, diferente das inúmeras protagonistas inseguras que já conhecemos, Jean tem um motivo misterioso para a sua falta de sorte e posso dizer que Meg Cabot desenvolveu essa parte da narrativa muito bem, a autora deixa claro toda a origem desse fenômeno de uma maneira que realmente convence e não deixa nenhum espaço para a dúvida. Dessa parte em particular eu me senti satisfeita pela narrativa de Meg Cabot, ela conseguiu trazer todos os elementos sem nenhum tipo de furo na estória, me fez perceber e admirar a habilidade dela como autora quanto a construção estrutural da narrativa.

Ele riu para mim. Como eu, Zach vestia camiseta branca. Mas ao contrário de mim, seu short azulão não parecia curto demais. Parecia perfeito. Mais do que perfeito. Parecia fantástico.

 

Zach  é o garoto legal que ajuda a Jean a se adaptar a nova cidade e se torna melhor amigo dela, além de par romântico da protagonista ele não é um personagem bem desenvolvido pela autora. Como toda a estória é contada pela visão da Jean, o leitor fica limitado pelos  pensamentos, emoções e pontos de vistas dela. Portanto Zach é descrito como o deus grego, homem perfeito em todos os sentidos, isso faz com que não seja possível conhecê-lo sem a influencia das impressões tidas pela protagonista. Foi uma das minhas grandes frustrações com esse livro, já não tenho mais tanta paciência para personagens masculinos que são imaculados pela visão fraca de uma personagem feminina.

Tory realmente tinha feito um excelente trabalho manipulando a situação ao seu gosto. Eu esperava,depois disso que ela conseguisse o que ela queria.

 

Na minha opinião Tory foi a personagem mais interessante desse livro, desde o inicio eu tive a certeza de que ela seria o maior problema da protagonista e estava certa. Ela é a prima de Jean e acredita ser superior a tudo, esse excesso de confiança foi algo que ao mesmo tempo que me conquistou me fez gostar dela mais do que da protagonista. Tory é má, egocêntrica e perigosa, porém ela também é fantasiosa e ingenua. Por toda a profundidade na construção dessa personagem eu me encontrei satisfeita em muitos momentos com os acontecimentos relevantes motivados por ela durante o livro.

 

Sorte ou Azar? é um livro comum e sem grandes reviravoltas ou surpresas. Confesso que fiquei um pouco decepcionada, afinal eu coloquei muitas expectativas por todas as vezes em que ouvir falar dos livros de Meg Cabot – percebi que a autora se firma em uma zona de conforto, usando de clichês já muito batidos, sem se esforçar em construir qualquer elemento novo que cause algum risco. Entretanto, devo admitir que forma com que ela escreve é de fato muito habilidosa e demostra bastante taleto literário, principalmente quanto a construção de estórias que facilmente podem se conectar com o público que foi destinado, ou seja público jovem.

 

Meg Cabot Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot JamieMcGuire ou Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense. É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque. Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg – a composição literária

 

Ana

Resenhas :: A Filha do Louco

Olá, pessoal! Hoje vou fazer a resenha de uma releitura (será que pode ser chamado de releitura?) de A Ilha do dr. Moreau, de H. G. Wells.

Título: A Filha do Louco

Autor: Megan Shepherd

Editora: Novo Conceito

Páginas: 414

Onde costumo comprar (Opções de livro impresso): Buscapé

Sinopse: Juliet Moreau construiu sua vida em Londres trabalhando como arrumadeira – e tentando se esquecer do escândalo que arruinou sua reputação e a de sua mãe, afinal ninguém conseguira provar que seu pai, o Dr. Moreau, fora realmente o autor daquelas sinistras experiências envolvendo seres humanos e animais. De qualquer forma, seu pai e sua mãe estavam mortos agora, portanto, os boatos e as intrigas da sociedade londrina não poderiam mais afetá- la… Mas, então, ela descobre que o Dr. Moreau continua vivo, exilado em uma remota ilha tropical e, provavelmente, fazendo suas trágicas experiências. Acompanhada por Montgomery, o belo e jovem assistente do cirurgião, e Edward, um enigmático náufrago, Juliet viaja até a ilha para descobrir até onde são verdadeiras as acusações que apontam para sua família.

É muito ruim resenhar um livro que seja uma releitura de outra obra sem ter lido a original primeiro. Falo isso pois até metade do livro que nem fazia ideia dessa informação (sim, e tem na orelha do livro ¬¬). Claro, eu raramente leio sinopses e orelhas dos livros, e quando faço é apenas quando termino de ler. Desta vez resolvi ler pois estava achando tudo tão chato e arrastado que precisei de alguma informação para continuar a leitura (percebam como, às vezes, as orelhas trás algum spoiler). Fiquei de boca aberta quando descobri que será uma trilogia (PRA QUE??) mas acho que não vou me dar ao trabalho de ler quando a editora lançar.

Okay, okay! Parei com minha sessão do descarrego de raiva desnecessária e vou para a resenha.

Foto 1

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Resenhas :: A verdade sobre nós

Um livro com um enredo clichê e que provavelmente já foi visto e até pode fazer parte da fantasia de algumas garotas: Apaixonar-se pelo seu professor.

Título: A Verdade sobre Nós

Autor: Amanda Grace

Editora: Intrínseca

Páginas: 208

Onde costumo comprar (Opções de livro impresso): Buscapé

Sinopse: Madelyn Hawkins está cansada. Cansada de ser sempre perfeita. Cansada de tirar A em tudo. Cansada de seguir à risca os planos que os pais fizeram para ela. Madelyn Hawkins está cansada de ser algo que não é, algo que não quer ser. E então ela conhece Bennet Cartwright. Inteligente, sensível, engraçado. A seu lado, ela se sente livre e independente. Uma história que poderia muito bem ter um final feliz, não fosse por um detalhe: Maddie tem apenas 16 anos, e Bennet, além de ter 25 anos, é seu professor. Pressionada pelos pais a participar de um programa para jovens talentos, Maddie pula dois anos do Ensino Médio e vai direto para a faculdade, onde conhece e se apaixona pelo professor de biologia. O sentimento é recíproco, e para dar uma chance àquele novo relacionamento que lhe faz tão bem, ela decide não contar para Bennet sua idade. Não demora muito para que as coisas comecem a dar errado, e as consequências da farsa de Maddie ganham contornos devastadores quando a verdade vem à tona.
Sim, não é legal começar uma resenha dizendo que seu enredo é clichê, mas entenda que ele realmente é clichê onde temos uma garota de dezesseis anos que se apaixona pelo seu professor de vinte e seis.

Maddie é uma garota prodígio que faz parte de um programa estudantil, por isso com dezesseis anos está na faculdade para concluir o ensino médio; Lá conhece Bennet, seu professor de biologia e se sente atraída por ele já no primeiro olhar.

O livro é dividido em três partes, sendo que cada uma representa uma carta que Maddie escreve para Bennet após o desenvolvimento de seu relacionamento. Na carta número um temos Maddie contando sobre como eles se conheceram, não apenas como aluna e professor e sim como uma mulher e um homem, a forma como a amizade entre eles se desenvolve até se tornar, de fato, algo mais.

A primeira carta é a mais longa, também é um pouco chatinha mas é extremamente importante para o leitor compreender quem é Maddie e decidir aceitar ou não a sua mentira.

Na carta número dois temos uma Maddie, aparentemente, sem rumo, tentando entender o que devera ser feito da sua vida. Também é uma carta sincera, pois ela escreveu para Bennet, com a intenção de que apenas ele a leia. A carta número três é a mais linda e triste, acho que posso dizer que é a carta da conclusão. Finalmente temos uma Maddie madura e entendendo as consequências do seus atos, além de estar mais do que pronta para seguir em frente com a vida.
@Silviane91

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Durante a carta número um eu senti muita raiva da Maddie. Não digo que ela seja uma protagonista chata, apenas infantil e até mesmo egoísta. Confesso que não aceitei muito bem esse amor que ela dizia sentir pelo Bennet, pois durante diversos momentos da narrativa ela fala sobre a diferença de idade entre os dois; O quanto aquela situação é inaceitável (pelos seus pais e pela sociedade); E chega até mesmo a compara-lo com os garotos do ensino médio. A impressão que eu tive é de que ela agiu assim por ser algo atípico de seu comportamento habitual e que no fundo gostaria de fazer algo escondida, ter segredos, desafiar sua família. Agir de forma rebelde.
Você era minha rota de fuga. Minha porta para outro mundo, um reflexo que se parecia mais com a pessoa que eu queria ser do que com a que era obrigada a ser.
Entendo que o livro sendo contado em forma de carta é bem óbvio termos apenas os pensamentos da locutora, mas eu fiquei muito triste em não poder me conectar melhor com Bennet. Apesar da personagem sempre falar sobre ele com tanto carinho foi difícil entender exatamente o levou o agir da forma como ele agiu em relação ao seu relacionamento com uma aluna (mesmo sem saber sua verdadeira idade). Maddie não expressou tanto quanto eu esperava sobre ele, entende?

Mesmo não tendo gostado muito do inicio do livro admito que o final me pegou. Demorei para perceber que o quanto ele é lindo e acho que até mesmo sincero, algo longe do que podemos esperar de tantos YA que lemos por ai. Desde o inicio do livro Maddie deixa claro que a relação dos dois não deu certo, por isso não considere como spoiler quando eu digo que gostei por isso não ter acontecido. É uma pena não poder comentar melhor sobre os acontecimentos narrados por ela na carta três, pois é algo que realmente me gostar do livro. ❤

Infelizmente não tenho o livro físico então não posso falar sobre diagramação e etc, mas desde o inicio me encantei com a capa (mesmo não gostando de capa fotografia).  O casal da capa brasileira é o mesmo da capa original e isso é um ponto positivo na minha opinião.

Amanda Grace é o pseudônimo de Mandy Hubbard, autora de vários romances e agente literária na D4EO. Ela mora com o marido e a filha em Enumclaw, Wahsington D.C. Mandy afirma que adotou outro nome para diferenciar dois estilos diferentes de escrita. De acordo com ela, os títulos assinados por Amanda Grace são mais sombrios, com temas adultos e contemporâneos.

 

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