TOP :: 5 melhores distopias Adult e Young

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Primeiramente: O que é uma distopia?

 

É o oposto de uma sociedade utópica. Nela há o estado de opressão do povo por parte do governo e acompanha ou não do uso da tecnologia como objeto de manutenção do controle.

 

 

Acho que por uma linha de diferenças grandes de enredo e estrutura da narrativa, devemos dividir essas histórias em gêneros mais adultos e adolescentes. Como sempre, vai o aviso de que como é uma lista, vem acompanhada de um toque de preferência pessoal e não estão em ordem de classificação!

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Resenhas :: Tocando as Estrelas

Título: Tocando as Estrelas

Autor: Rebecca Serle

Editora: Novo Conceito

Páginas: 224

Opções de livro impresso: Buscapé

* Livro cedido em parceria com a editora Novo Conceito

Sinopse: Quando Paige Townsen deixa de ser uma simples aluna do ensino médio para se tornar uma celebridade, sua vida muda do dia para a noite. Em menos de um mês, ela troca as ruas da sua cidade natal por um set de filmagem no Havaí e agora está conhecendo melhor um dos homens mais sexies do planeta segundo a revista People. Tudo estaria perfeito se o problemático astro Jordan Wilder não fincasse o pé em uma das pontas desse triângulo cinematográfico. E Paige começa a acreditar que a vida, pelo menos para ela, imita a arte.

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Meu Deus, que livro é esse? Tá, eu sei… Ele passa muito longe de ser o melhor livro do ano mas ele está bem no meu coração, de onde eu nunca poderei tira-lo. (L) Eu não sei explicar direito o que me levou a gostar tanto desse livro, apenas gostei muito e não sei evitar.

Para começar ele tem duas coisas que a maioria dos leitores odeiam: Triangulo amoroso e protagonista chata. Mas tudo bem, sua história apesar dos pesares foge um pouco do padrão e quando chegou o final eu fiquei WTF? SENHORA AUTORA COMO PODE ISSO? Depois que passou o choque eu me dei conta de que sou extremamente apaixonada por Paige Townsen e eu gostaria que ela fosse uma atriz de verdade para que um dia eu pudesse abraça-la. Continuar lendo

Resenhas :: A Filha do Louco

Olá, pessoal! Hoje vou fazer a resenha de uma releitura (será que pode ser chamado de releitura?) de A Ilha do dr. Moreau, de H. G. Wells.

Título: A Filha do Louco

Autor: Megan Shepherd

Editora: Novo Conceito

Páginas: 414

Onde costumo comprar (Opções de livro impresso): Buscapé

Sinopse: Juliet Moreau construiu sua vida em Londres trabalhando como arrumadeira – e tentando se esquecer do escândalo que arruinou sua reputação e a de sua mãe, afinal ninguém conseguira provar que seu pai, o Dr. Moreau, fora realmente o autor daquelas sinistras experiências envolvendo seres humanos e animais. De qualquer forma, seu pai e sua mãe estavam mortos agora, portanto, os boatos e as intrigas da sociedade londrina não poderiam mais afetá- la… Mas, então, ela descobre que o Dr. Moreau continua vivo, exilado em uma remota ilha tropical e, provavelmente, fazendo suas trágicas experiências. Acompanhada por Montgomery, o belo e jovem assistente do cirurgião, e Edward, um enigmático náufrago, Juliet viaja até a ilha para descobrir até onde são verdadeiras as acusações que apontam para sua família.

É muito ruim resenhar um livro que seja uma releitura de outra obra sem ter lido a original primeiro. Falo isso pois até metade do livro que nem fazia ideia dessa informação (sim, e tem na orelha do livro ¬¬). Claro, eu raramente leio sinopses e orelhas dos livros, e quando faço é apenas quando termino de ler. Desta vez resolvi ler pois estava achando tudo tão chato e arrastado que precisei de alguma informação para continuar a leitura (percebam como, às vezes, as orelhas trás algum spoiler). Fiquei de boca aberta quando descobri que será uma trilogia (PRA QUE??) mas acho que não vou me dar ao trabalho de ler quando a editora lançar.

Okay, okay! Parei com minha sessão do descarrego de raiva desnecessária e vou para a resenha.

Foto 1

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Resenhas :: A verdade sobre nós

Um livro com um enredo clichê e que provavelmente já foi visto e até pode fazer parte da fantasia de algumas garotas: Apaixonar-se pelo seu professor.

Título: A Verdade sobre Nós

Autor: Amanda Grace

Editora: Intrínseca

Páginas: 208

Onde costumo comprar (Opções de livro impresso): Buscapé

Sinopse: Madelyn Hawkins está cansada. Cansada de ser sempre perfeita. Cansada de tirar A em tudo. Cansada de seguir à risca os planos que os pais fizeram para ela. Madelyn Hawkins está cansada de ser algo que não é, algo que não quer ser. E então ela conhece Bennet Cartwright. Inteligente, sensível, engraçado. A seu lado, ela se sente livre e independente. Uma história que poderia muito bem ter um final feliz, não fosse por um detalhe: Maddie tem apenas 16 anos, e Bennet, além de ter 25 anos, é seu professor. Pressionada pelos pais a participar de um programa para jovens talentos, Maddie pula dois anos do Ensino Médio e vai direto para a faculdade, onde conhece e se apaixona pelo professor de biologia. O sentimento é recíproco, e para dar uma chance àquele novo relacionamento que lhe faz tão bem, ela decide não contar para Bennet sua idade. Não demora muito para que as coisas comecem a dar errado, e as consequências da farsa de Maddie ganham contornos devastadores quando a verdade vem à tona.
Sim, não é legal começar uma resenha dizendo que seu enredo é clichê, mas entenda que ele realmente é clichê onde temos uma garota de dezesseis anos que se apaixona pelo seu professor de vinte e seis.

Maddie é uma garota prodígio que faz parte de um programa estudantil, por isso com dezesseis anos está na faculdade para concluir o ensino médio; Lá conhece Bennet, seu professor de biologia e se sente atraída por ele já no primeiro olhar.

O livro é dividido em três partes, sendo que cada uma representa uma carta que Maddie escreve para Bennet após o desenvolvimento de seu relacionamento. Na carta número um temos Maddie contando sobre como eles se conheceram, não apenas como aluna e professor e sim como uma mulher e um homem, a forma como a amizade entre eles se desenvolve até se tornar, de fato, algo mais.

A primeira carta é a mais longa, também é um pouco chatinha mas é extremamente importante para o leitor compreender quem é Maddie e decidir aceitar ou não a sua mentira.

Na carta número dois temos uma Maddie, aparentemente, sem rumo, tentando entender o que devera ser feito da sua vida. Também é uma carta sincera, pois ela escreveu para Bennet, com a intenção de que apenas ele a leia. A carta número três é a mais linda e triste, acho que posso dizer que é a carta da conclusão. Finalmente temos uma Maddie madura e entendendo as consequências do seus atos, além de estar mais do que pronta para seguir em frente com a vida.
@Silviane91

Instagram.com/Silviane91

Durante a carta número um eu senti muita raiva da Maddie. Não digo que ela seja uma protagonista chata, apenas infantil e até mesmo egoísta. Confesso que não aceitei muito bem esse amor que ela dizia sentir pelo Bennet, pois durante diversos momentos da narrativa ela fala sobre a diferença de idade entre os dois; O quanto aquela situação é inaceitável (pelos seus pais e pela sociedade); E chega até mesmo a compara-lo com os garotos do ensino médio. A impressão que eu tive é de que ela agiu assim por ser algo atípico de seu comportamento habitual e que no fundo gostaria de fazer algo escondida, ter segredos, desafiar sua família. Agir de forma rebelde.
Você era minha rota de fuga. Minha porta para outro mundo, um reflexo que se parecia mais com a pessoa que eu queria ser do que com a que era obrigada a ser.
Entendo que o livro sendo contado em forma de carta é bem óbvio termos apenas os pensamentos da locutora, mas eu fiquei muito triste em não poder me conectar melhor com Bennet. Apesar da personagem sempre falar sobre ele com tanto carinho foi difícil entender exatamente o levou o agir da forma como ele agiu em relação ao seu relacionamento com uma aluna (mesmo sem saber sua verdadeira idade). Maddie não expressou tanto quanto eu esperava sobre ele, entende?

Mesmo não tendo gostado muito do inicio do livro admito que o final me pegou. Demorei para perceber que o quanto ele é lindo e acho que até mesmo sincero, algo longe do que podemos esperar de tantos YA que lemos por ai. Desde o inicio do livro Maddie deixa claro que a relação dos dois não deu certo, por isso não considere como spoiler quando eu digo que gostei por isso não ter acontecido. É uma pena não poder comentar melhor sobre os acontecimentos narrados por ela na carta três, pois é algo que realmente me gostar do livro. ❤

Infelizmente não tenho o livro físico então não posso falar sobre diagramação e etc, mas desde o inicio me encantei com a capa (mesmo não gostando de capa fotografia).  O casal da capa brasileira é o mesmo da capa original e isso é um ponto positivo na minha opinião.

Amanda Grace é o pseudônimo de Mandy Hubbard, autora de vários romances e agente literária na D4EO. Ela mora com o marido e a filha em Enumclaw, Wahsington D.C. Mandy afirma que adotou outro nome para diferenciar dois estilos diferentes de escrita. De acordo com ela, os títulos assinados por Amanda Grace são mais sombrios, com temas adultos e contemporâneos.

 

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Resenhas :: Easy

Para muitos Easy é um livro de romance, onde tudo da errado até, enfim, o casal ter o seu final feliz; Mas para mim Easy é um livro que fala sobre valores e preconceitos.

Título: Easy

Autor: Tammara Webber

Editora: Verus

Páginas: 308

Onde costumo comprar (Opções de livro impresso): Submarino/Saraiva/Americanas

Sinopse: Quando Jacqueline segue o namorado de longa data para a faculdade que ele escolheu, a última coisa que ela espera é levar um fora no segundo ano. Depois de duas semanas em estado de choque, ela acorda para sua nova realidade: ela está solteira, frequentando uma universidade que nunca quis, ignorada por seu antigo círculo de amigos e, pela primeira vez na vida, quase repetindo em uma matéria. Ao sair de uma festa sozinha, Jacqueline é atacada por um colega de seu ex. Salva por um cara lindo e misterioso que parece estar no lugar certo na hora certa, ela só quer esquecer aquela noite — mas Lucas, o cara que a ajudou, agora parece estar em todos os lugares. A atração entre eles é intensa. No entanto, os segredos que Lucas esconde ameaçam separá-los. Mas eles vão ter de descobrir que somente juntos podem lutar contra a dor e a culpa, enfrentar a verdade — e encontrar o poder inesperado do amor.

Não é novidade para ninguém que nós vivemos em uma “cultura do estupro”; e eu não me refiro apenas no país onde nós vivemos. Infelizmente o mundo esta lotado com essa violência; assim como temos todas as informações que precisamos sobre o assunto na internet e ainda existem mulheres que se sentem culpadas por sofrer com essa violência. Com Jacqueline não é diferente.

Ela saiu de sua cidade, até mesmo desistiu de seus sonhos – que até certo ponto da trama mal sabia que os tinha – para seguir seu namorado aspirante a politico na faculdade que ele escolheu. Como nada dura para sempre no segundo ano ela levou um fora e viu então sua vida desmoronando. Não apenas por ter pedido o seu namorado, o único homem que ela teve, mas por acabar se tornando vitima de um agressor sexual após sair de uma festa. E o pior de tudo: Ele é amigo do seu ex-namorado.

Ao contrário do que acontece na realidade, Jacqueline foi salva por um rapaz que, até então, ela nunca tinha visto. Um rapaz bonito – que sabe lutar – e cheio de mistérios: Lucas.

Easy

Apesar da insistência de seu salvador Jacqueline não denuncia seu agressor para a policia e diz apenas que quer esquecer o que aconteceu, se sentindo culpada pelo que houve. E eu posso até estar errada em dizer, mas é nisso que a relação entre Lucas e Jacqueline se baseia: Culpa.

Não apenas da Jacqueline, mas Lucas tem muitos fantasmas do passado que o faz se sentir cheio de culpa pelo que aconteceu com a sua família. O passado de Lucas é muito importante para entendermos alguns aspectos dos valores dele mas existiu um momento onde alguns pontos nos i’s estavam sendo colocados que eu achei (um pouco) contraditório.

Contudo é muito fácil para o leitor amar Lucas já no primeiro instante. É muito fácil imagina-lo sendo o tipo perfeito, cabelo arrumado, engomadinho e fica até difícil acreditar que na realidade ele é cheio de tattoos e piercing nos lábios (não faz o tipo de muitas garotas, mas eu adoro). É difícil acreditar que Lucas é o tipo “perfeitinho” quando a nossa sociedade diz ao contrário de pessoas fisicamente parecidas com ele.

“Três anos se passaram desde que eu tinha deixado de ser Jacqueline, e eu lutava diariamente para recuperar a parte original de mim mesma que eu deixei de lado por ele. Não era a única coisa da qual eu tinha desistido, ou a mais importante. Era apenas a única que eu poderia recuperar.”

Um ponto super positivo do livro foi o modo como o relacionamento do casal se desenvolveu – apesar de todos os dramas que eles colocam em cima do amor na literatura. É engraçado o modo como Lucas se aproxima dela em locais públicos e em como ela tenta ignora-lo e também desejando conhece-lo melhor e até mesmo brincar de algo que pode ser chamado de jogo de conquista.

A história contem muitos pontos positivos quando se trata da violência sexual contra as mulheres; mesmo ficando de plano de fundo diante do romance entre Lucas & Jacqueline. O modo como, a autora tenta alertar suas leitoras de que é importante denunciar seu agressor, não se importar com as pessoas que vai tentar te convencer o contrário e que desistir da ideia pode acabar apenas piorando a situação; já que ele vai se sentir livre para fazer novamente seja com você ou com outra pessoa.
Além da busca por si, na idade adulta, na compreensão de que atos e escolhas sempre tem resultado sendo ele negativo ou positivo e é necessário lidar com eles.

“As pessoas sentem a necessidade de escolher um dos lados quando um relacionamento acaba.”

A sequência de Easy, Breakable, será lançada do Brasil no final deste ano. Tammara Webber virá ao país para a divulgação. Para mais informações acesse:

São Paulo 06/11
Rio de Janeiro 07/11
Belo Horizonte 09/11

“Amor não é a ausência de lógica

mas a lógica examinada e recalculada

aquecida e curvada para caber

dentro dos contornos do coração.”

Tammara Webber escreve ficção romântica Young adult/ New Adult. É uma romântica que adora histórias com finais felizes porque já existem finais bastante tristes na vida real. Casou-se com seu namorado do colégio e é mãe de três filhos adultos e quatro gatos muito imaturos.